Greve no Serpro – Em assembleia conduzida pelo Sindpd-SP (Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação de São Paulo) e pela Federação Interestadual dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação (Feittinf) nesta segunda-feira (19), os trabalhadores do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) da base de São Paulo aprovaram a adesão à pauta nacional dos funcionários da estatal, que defende uma greve na empresa, por tempo indeterminado, com início no dia 27 de agosto.
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As assembleias regionais dos trabalhadores se encerram nesta terça-feira (20) e na sequência, uma assembleia nacional, marcada para o dia 22, às 10h, para discutir os resultados das deliberações dos funcionários do Serpro em todos os estados do Brasil, com possibilidade de decretação de greve. Somente em São Paulo, são quase mil trabalhadores que atuam no Serpro. O link para a participação da assembleia nacional será disponibilizado no grupo de Whatsapp criado para a comunicação com os trabalhadores do Serpro.
“O pleito dos trabalhadores é pela recomposição dos direitos perdidos em relação à licença-prêmio e ao anuênio. Além disso, a proposta apresentada não repõe o poder de compra dos empregados, principalmente em relação ao tíquete alimentação, que está bastante defasado, sendo esse um pleito de suma importância para os trabalhadores”, pontua a representação dos trabalhadores.
A Campanha Salarial Nacional dos trabalhadores da estatal entrou em um impasse com a diretoria do Serpro, que apresentou uma proposta considerada insuficiente. Os funcionários da unidade de São Paulo estão sendo representados pela Feittinf – a qual o Sindpd-SP faz parte -, em conjunto com a Fenadados e representantes dos demais sindicatos estaduais de TI que compõem a comissão de negociação dos trabalhadores.
A empresa pretende acabar com o anuênio e a licença-prêmio para os novos contratados, além de propostas insatisfatórias de reposição salarial e de benefícios como o Vale-Refeição (VR). Outro ponto de desacordo se dá pelo fato de que a estatal se nega a conceder o aumento do custeio no Plano de Saúde, atualmente na casa dos 40%. A CGPAR permite que esse custeio possa ser de até e 70%.
Entre os pontos reivindicados pelos trabalhadores, estão:
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