Cota para PCDs – Nesta terça-feira (25), o Sindpd-SP (Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação de São Paulo) entrou com um Ação Civil Pública (ACP) contra a Empresa de informática do Governo do Estado de São Paulo (Prodesp) por descumprimento da legislação que garante uma cota para Pessoas com Deficiência (PCDs) nas empresas, públicas ou privadas.
“As quotas estão inseridas no contexto das ações afirmativas, destinando-se a possibilitar a igualdade real, o acesso dos portadores de deficiência aos postos de trabalho minimizando um direito que normalmente lhes foi negado ao longo da história”, argumenta o sindicato, na ACP.
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Conforme relatório recebido do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), assim como em consulta ao site do ministério, foi constatado o não cumprimento da cota obrigatória para PCDs. Segundo dados de dezembro de 2023, a Prodesp contava com 1.741 trabalhadores, sendo necessário a contratação de 59 trabalhadores beneficiários reabilitados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou pessoas com deficiência para o cumprimento da lei nº 8.213/1991, que em seu Artigo 93, determina:
O Sindpd optou por judicializar o caso após tentar negociar com a estatal paulista por diversas vezes, sem sucesso. Na primeira notificação enviada pelo sindicato, a Prodesp não respondeu aos questionamentos. Em um segundo momento, a empresa argumentou que somente o Ministério do Trabalho pode realizar fiscalização de cumprimento de cota para PCD, se negando a negociar.
“A empresa sequer se dignou a responder ao autor, representante dos trabalhadores….foi mais uma vez tentada a interlocução para a solução de vários descumprimentos convencionais e legais, contudo, fez-se claro que não possui interesse em dar cumprimento à legislação. Já que a empresa não dá cumprimento a sua obrigação de forma voluntária, resta claro que há necessidade de que do Poder Judiciário assegure o cumprimento da legislação relativa ao combate à discriminação das pessoas portadoras de deficiência e reabilitados”, acrescenta o Sindpd, na ação.
Entre os pedidos feitos na ACP, estão:
O processo corre na Vara do Trabalho de Taboão da Serra, em São Paulo.
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