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Setor de TI cresce e fatura 350 bilhões em 2023, aponta relatório

Setor de TI cresce e fatura 350 bilhões em 2023, aponta relatório

Macrosetor de TIC (TI e Telecom) atingiu cifra de R$ 707,7 bilhões no ano passado; número representa 6,5% do PIB do Brasil

Setor de TI cresce – O setor de Tecnologia da Informação (TI) segue em franca ascensão no Brasil e obteve uma receita de R$ 348,2 bilhões em 2023, crescimento de 8,5% em relação a 2022. O número faz parte do relatório setorial divulgado, nessa quarta-feira (03), pela Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).

A conta inclui TI, Software, Serviços, Nuvem, BPO, Business Consulting, Estatais, Hardware e Exportações. Já o macrosetor de TIC (reúne TI e Telecom) atingiu a cifra de R$ 707, 7 bilhões de reais em 2023, um crescimento de 5,9% em relação ao ano de 2022 e que representa 6,5% do PIB brasileiro.

O segmento de Telecom isoladamente gerou receitas de R$ 285,2 em 2023, 2,7% de crescimento em relação a 2022. A empresas associadas à Brasscom pretende investir R$ 729 bilhões até 2027 para acelera o crescimento do setor, com a meta de chegar a pelo menos 8% do PIB. O Macrossetor TIC emprega cerca de dois milhões de profissionais, correspondendo a 4% dos empregos nacionais.

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Com um crescimento de 1,4% na geração de empregos em 2023, 29,2 mil novos postos de trabalho foram gerados no ano. Fazendo um recorte da receita de R$ 348,2 bilhões geradas por TIC, o segmento de Hardware representou R$ 107,4 bilhões; o de Software R$ 43,8 bilhões; Serviços R$ 104,3 bilhões; serviços de Nuvem, R$ 46,5 bilhões e Exportações, R$ 46,2 bilhões.

Presidente executivo da Brasscom, Affonso Nina diz que a entidade está articulando um plano para alavancar o crescimento da TI nacional e pretende levá-lo ao “Conselhão” do presidente Lula, onde 3 executivos da Brasscom têm assento.

O setor de TI enfrenta desafios em relação aos seus trabalhadores, como a volta da “pejotização” no mercado de trabalho, a contratação de profissionais brasileiros por empresas estrangeiras que não tem base no Brasil e pela ameaça da não aprovação legal da desoneração fiscal, o que pode gerar mais custos para empresas do setor, afetando a geração de novos empregos.

(Com informações de TIInside)
(Foto: Reprodução)

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