Federação Nacional dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação

Resultado detalhado do Acordo Coletivo da BBTS é divulgado

Quatro de cinco estados filiados à Feittinf acatam decisão em texto do TST

Após assembleia realizada na última terça-feira (26), os funcionários da Banco do Brasil Tecnologia e Serviço (BBTS) aceitaram a resolução mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) que define a aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho.

A decisão final do Acordo Coletivo foi concretizada através de votações feitas em estados onde as sedes da empresa são filiadas à Feittinf localizadas em Alagoas, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e mais três localidades de São Paulo sendo elas a Capital e as cidades de Campinas e São José dos Campos. Dos cinco estados, apenas São Paulo votou contra o texto do TST.

Confira o resultado detalhado da votação da Assembleia Geral Extraordinária da BBTS:   

Relembre a origem do caso:

Diretores sindicais da Feittinf se reuniram no dia 20 de agosto (terça-feira) com representantes da BB Tecnologia e Serviço. A reunião, que aconteceu na sede da empresa em Brasília, tinha como objetivo dar início às negociações referentes ao Acordo Coletivo de Trabalho 2019/2020.

O encontro, porém, terminou sem um consenso entre as partes. O desacordo foi motivado pela apresentação da contraproposta da empresa, que excluía diversas cláusulas do interesse de seus profissionais, como conta o diretor sindical Paulo Roberto de Oliveira “a impressão é de que a BB nem se quer analisou o texto, ou então o fez com muita má vontade. Apenas isso explica uma proposta tão aquém dos trabalhadores”.

Dentre as proposições da empresa, estão pontos como o reajuste econômico equivalente a apenas ¼ do INPC, além da eliminação de cláusulas referentes a direitos adquiridos.

A BBTS alegou de que a proposta está dentro dos seus limites econômicos, porém, de acordo com Wildston Xavier de Mesquita, tal argumentação não faz sentido “a empresa teve um faturamento bruto de mais de um bilhão, além de ser subsidiária do Banco do Brasil, que teve um lucro absurdo no primeiro trimestre de 2019”.

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