Federação Nacional dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação

Contic e FEITTINF debatem a evolução do setor de TIC no Brasil

Encontro teve como foco os desafios e o desenvolvimento das áreas de tecnologia, informação e comunicação; debate aconteceu nesta quarta-feira, 28, na sede do Sindpd 

Em reunião realizada na tarde desta quarta-feira, 28, o presidente do Sindpd e da FEITTINF (Federação Interestadual Trabalhadores em Tecnologia da Informação), Antonio Neto, recebeu a também presidente da Confederação Nacional da Tecnologia da Informação e Comunicação (Contic), Vivien Suruagy.

No encontro realizado na sede do Sindpd, em São Paulo, os representantes debateram o futuro e os desafios do setor de tecnologia, informação e comunicação – o chamado TIC. A esfera tem apresentado importantes contribuições para a economia do Brasil, mas ainda carece de maior atenção por parte das autoridades, sobretudo no que tange à formação e qualificação da mão de obra.

A Contic é formada pela união de Federação Brasileira de Telecomunicações (Febratel), a Federação Nacional das Empresas de Informática (Fenainfo) e a Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra).

Segundo a entidade, suas 75 mil associadas movimentam o equivalente a 8% do PIB nacional e geram 2 milhões de empregos. A missão é contribuir para um país “moderno, digital, competitivo, produtivo e conectado, com geração de emprego e renda”. A entidade afirma que suas iniciativas estarão alinhadas à Estratégia Brasileira para a Transformação Digital, lançada como uma política pública em agosto.

“É muito importante para o setor o diálogo permanente, sobretudo quando podemos construir importantes parcerias entre trabalhadores e empresários”, disse o presidente Antonio Neto.

Perspectivas           

Os números são crescentes e a expectativa é positiva para o setor de TI. Em 2017, o Brasil manteve a nona posição no ranking de maiores mercados de tecnologia, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes).

Além de ocupar uma posição importante no grupo das 10 maiores potências do mundo na área, as empresas de TI no País movimentaram US$ 38 bilhões, o que representa um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior. O número diz respeito aos negócios fechados por companhias de software, hardware e serviços. Já as companhias de equipamentos, prestadoras de serviços e desenvolvedoras de programas de computador e aplicativos geraram, juntas, US$ 38,1 bilhões.

Os investimentos crescentes no mercado brasileiro demonstram o amadurecimento do setor. Em 2017, o País foi responsável por 39% dos negócios gerados na América Latina, 3% a mais do que em 2016. Os dados demonstram a ampliação da participação brasileira nos investimentos totais da AL.

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