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Concurso público terá quase 600 vagas para área de TI e Dados; leia edital

Vagas para área de TI – O concurso unificado do governo federal vai ter 597 vagas voltadas para Tecnologia, Dados e Informação. As vagas para as áreas de TI estão reunidas no bloco dois dos oito grupos temáticos escolhidos. A maior parte das vagas em TI e Dados está concentrada no Ministério da Gestão e Inovação e no da Ciência e Tecnologia.

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As inscrições começam no dia 19 de janeiro e vão até o dia 09 de fevereiro. As provas estão marcadas para o dia 05 de maio e serão realizadas na parte da manhã e da tarde. A intenção do governo é ter os aprovados já prontos para assumir suas vagas em agosto. Caso os servidores precisem de treinamento específico, a expectativa é ter esses profissionais na ativa até o final do ano.

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“Alguns ministérios estão sem gente para trabalhar. Eles precisam recompor o quadro o quanto antes”, revelou em coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (10), a ministra da Gestão, Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck. No total, o concurso nacional unificado vai ter 6.640 vagas, divididas em 21 órgãos federais.

Serão 5.948 vagas para o nível superior (graduação) e 692 são de nível médio. Os salários variam de R$ 3,7 mil a R$ 23 mil. As inscrições serão feitas pelo Gov.br, mas Esther Dweck deixou claro que qualquer nível poderá ser usado. “Pode ser bronze, prata ou ouro”, adiantou.

O governo montou um esquema especial e fechou com o Banco do Brasil e com os Correios, além da FUNAI, para ter postos de atendimento presencial para quem tiver dificuldade na inscrição online. Esses postos serão montados nas 220 cidades – foram incluídas as cidades de Santos, em São Paulo, Petrópolis, no Rio de Janeiro e Blumenau, em Santa Catarina. O preço da inscrição será de R$ 60,00 para o curso médio e R$ 90,00 para o curso superior.

“A FUNAI entra para ajudar nas vagas direcionadas aos indígenas. BB e Correios vão ajudar quem tem dificuldade de Internet ou precisem de mais orientações”, contou a ministra.

Pelo menos 350 mil pessoas vão trabalhar na elaboração do concurso unificado do governo federal e a expectativa é que 3 milhões de brasileiros disputem as vagas para se tornarem servidores públicos.

“Agora ficou bem mais justo. Não teremos só as pessoas em Brasilia. Queremos o serviço público com a cara do Brasil”, afirmou Esther Dweck, que reforçou a construção coletiva da iniciativa. “Tivemos a participação de diferentes órgãos como IPEA, ENAP, CGU, AGU e TCU”, acrescentou a ministra.

De forma sutil, Esther Dweck alfinetou a ausência dos órgãos ligados à Economia. “Banco Central, Tesouro, Planejamento e Orçamento, CVM e o próprio IPEA, que ajudou na elaboração, não aderiram à iniciativa. Deve ser um problema da economia”, provocou.

O governo decidiu ainda que o banco de candidatos aprovados, mas que vão ficar em lista de espera, será utilizado para a contratação temporária. “Não faria sentido pensar em novos concursos. Então vamos aproveitar o banco para as contratações temporárias”, explicou Esther Dweck. O concurso unificado terá validade por 12 meses, podendo ser prorrogado por mais 12 meses.

Conheça os oito grupos temáticos:

  • Bloco 1: Infraestrutura, Exatas e Engenharia (727 vagas);
  • Bloco 2: Tecnologia, Dados e Informações (597 vagas);
  • Bloco 3: Ambiental, Agrário e Biológicas (530 vagas);
  • Bloco 4: Trabalho e Saúde do Servidor (971 vagas);
  • Bloco 5: Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (1.016 vagas);
  • Bloco 6: Setores Econômicos e Regulação (359 vagas);
  • Bloco 7: Gestão Governamental e Administração Pública (1.748 vagas);
  • Bloco 8: Nível intermediário (692 vagas)

(Fonte: Convergência Digital)
(Foto: Reprodução)

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