Diretores sindicais da Feittinf se reuniram no dia 20 de agosto (terça-feira) com representantes da BB Tecnologia e Serviço. A reunião, que aconteceu na sede da empresa em Brasília, tinha como objetivo dar início às negociações referentes ao Acordo Coletivo de Trabalho 2019/2020.
O encontro, porém, terminou sem um consenso entre as partes. O desacordo foi motivado pela apresentação da contraproposta da empresa, que excluía diversas cláusulas do interesse de seus profissionais, como conta o diretor sindical Paulo Roberto de Oliveira “a impressão é de que a BB nem se quer analisou o texto, ou então o fez com muita má vontade. Apenas isso explica uma proposta tão aquém dos trabalhadores”.
Dentre as proposições da empresa, estão pontos como o reajuste econômico equivalente a apenas ¼ do INPC, além da eliminação de cláusulas referentes a direitos adquiridos.
A BBTS alegou de que a proposta está dentro dos seus limites econômicos, porém, de acordo com Wildston Xavier de Mesquita, tal argumentação não faz sentido “a empresa teve um faturamento bruto de mais de um bilhão, além de ser subsidiária do Banco do Brasil, que teve um lucro absurdo no primeiro trimestre de 2019”.
Agora o próximo passo é o encaminhamento da proposta à categoria, ação que cumpre um dever legal. Há também uma nova reunião marcada para o dia 04 de setembro “iremos com uma postura mais agressiva, a fim de fazer a empresa recuar nas cláusulas, econômicas, sociais e sindicais”, acrescentou Wildston.
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