Sindicato patronal quer impor condições para iniciar as tratativas de acordo da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria
No primeiro encontro entre Sindpd e Seprosp para a negociação da CCT 2019, a comissão patronal criou impasse na mesa, numa tentativa de sabotar a Convenção Coletiva de Trabalho. Durante a reunião desta terça-feira (15), na sede do Seprosp, o sindicato das empresas impôs a limitação da extensão da atual CCT para até 28 de fevereiro, prazo final dado pelos empresários para a finalização da negociação salarial deste ano.
Além de exigir condições para negociar, o Seprosp – ao contrário do que aconteceu em 2018, quando ambas das partes concordaram em estender a validade da Convenção Coletiva até o fechamento de um novo acordo – restringe a validade da CCT da categoria.
Neste cenário, a representação dos empresários ainda se manifestou contra o pagamento por parte das empresas do valor pertinente à homologação de seus funcionários junto ao Sindpd.
Refutando tais condições, o presidente do Sindpd, Antonio Neto, disse que jamais cederá a imposições para colocar em jogo as conquistas dos trabalhadores de TI e restringir as negociações. “As premissas de vocês estão equivocadas. Ou temos aqui uma relação de adultos, ou então não seguiremos numa negociação hipócrita”, criticou Neto.
Após a negativa da comissão dos trabalhadores, o sindicato patronal afirmou que fará nova assembleia com os empresários. O Sindpd aguarda uma resposta para apresentar à categoria a continuação ou não da negociação.
Fonte: Sindpd